Quais Orixás são cultuados na Umbanda? Por que estes Orixás? Quantos são?
Estes questionamentos acompanham a todos nós umbandistas. Desde aqueles que estão chegando a conhecer a Umbanda hoje, como aqueles que têm mais tempo de Umbanda que nós de vida.
Muitos autores, pais e mães-de-santo responderam estes questionamentos. Mas, dificilmente encontraremos a mesma resposta nas várias correntes de Umbanda.
Uma coisa certa é que há cinco Orixás incontroversos, ou seja, estão presentes em todas as matizes e correntes de Umbanda, são eles:
Oxalá, Xangô, Yemanjá, Ogum e Oxossi.
A diferença então reina em quantos são e quais são os demais.
Na grande maioria das casas, e das correntes de pensamento, teremos o número sete como um número limitador destes Orixás. Assim teremos os cinco já mencionados e outros dois Orixás.
Entretanto todos os autores, de alguma forma, acabam tentando incluir nestas duas “cadeiras” vagas pelo menos mais quatro Orixás: Omolu/Obaluaê (Yorimá), Nanã, Iansã (Oyá) e Oxum, outros ainda trazem um quinto para a “disputa” pelas duas vagas, o Orixá Ibeji (Yori). O que fazer diante deste dilema?
Assim uns criaram os Orixás menores, outros os raios onde em cada raio poderia haver mais de um Orixá, outros 7 pares de Orixás, entre outras engenharias para ampliar o número de Orixás, ampliando o número de 7.
Por fim encontraremos casas e autores que não se limitam ao número 7, e que simplesmente resolvem o problema com um número maior de Orixás. Nestes casos é mais comum encontrarmos 9 Orixás.
Dado o problema, a polêmica, como resolvemos isto em nossa casa?
Para responder esta questão tenho que trazer aqui como em minha raiz esta questão está posta.
Por minha raiz entendam a tradição das casas que antecedem a minha e das quais saíram os pais e mães-de-santo. Cultuam-se como Orixás os cinco incontroversos (Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô e Yemanjá) e Iansã e Oxum. Nesta composição acredito que há um equilíbrio muito bonito e porque não, de certa forma, perfeito. Temos os Orixás masculinos Ogum, Oxossi e Xangô; e femininos Yemanjá, Iansã e Oxum. E por fim temos Oxalá unindo o lado maternal e o paternal de Deus.
Em nossa casa temos estes Orixás cultuados.
Mas e Omolu/Obaluaê e Nanã? São Orixás? O que são?
Esta foi uma questão que em minha preparação para assumir o Terreiro de Umbanda Luz, Amor e Paz, Cabana do Pai Tobias de Guiné, como uma das mais importantes.
Poderia eu abrir mão do número 7? Não seriam sete os momentos da criação e assim sete não seriam os Orixás? Não são sete as linhas da Umbanda?
Para incrementar o problema devo dizer que minha relação com o Sr. Omolu/Obaluaê é muito forte e estreita, acredito, como acreditava, que nenhum Orixá, dos mencionados, trazia em si as forças e os axés do Sr. Omolu. Nenhum dos 7 Orixás representava como seu ponto de força a terra, bem como nenhum dos Orixás apresentava características que tratavam da vida e da morte carnal como Omolu e como Nanã.
Assim, pedi para os Orixás, por meio das entidades, que trouxessem uma resposta a este meu anseio. E a resposta que me veio foi a que hoje apresento a todos.
Os Orixás que assumem a cabeça de um filho são sete, pois sete são os momentos da criação, sete é o princípio universal da união entre a matéria (quatro ou princípio quaternário) e o espírito (três, ou princípio ternário ou trino, ou ainda a trindade divina). Assim em minha casa assumem a cabeça de um filho Oxalá, Yemanjá, Oxum, Ogum, Xangô, Iansã e Oxóssi.
Mas, cultuamos como Orixás o Sr. Omolu/Obaluaê e Nanã Buruquê. São Orixás, ou seja, são manifestações, emanações e qualidades diretas de Deus.
Em nossa casa 9 são os Orixás cultuados, porém 7 são os Orixás que assumem a cabeça de um filho ou de uma filha. E isto em nada desmerece ou muda o culto a estes Orixás, são emanações de Deus, e como tal não existe um mais importante do que outro.
Saravá as 7 linhas da Umbanda, saravá os 9 Orixás da Umbanda.
Estes questionamentos acompanham a todos nós umbandistas. Desde aqueles que estão chegando a conhecer a Umbanda hoje, como aqueles que têm mais tempo de Umbanda que nós de vida.
Muitos autores, pais e mães-de-santo responderam estes questionamentos. Mas, dificilmente encontraremos a mesma resposta nas várias correntes de Umbanda.
Uma coisa certa é que há cinco Orixás incontroversos, ou seja, estão presentes em todas as matizes e correntes de Umbanda, são eles:
Oxalá, Xangô, Yemanjá, Ogum e Oxossi.
A diferença então reina em quantos são e quais são os demais.
Na grande maioria das casas, e das correntes de pensamento, teremos o número sete como um número limitador destes Orixás. Assim teremos os cinco já mencionados e outros dois Orixás.
Entretanto todos os autores, de alguma forma, acabam tentando incluir nestas duas “cadeiras” vagas pelo menos mais quatro Orixás: Omolu/Obaluaê (Yorimá), Nanã, Iansã (Oyá) e Oxum, outros ainda trazem um quinto para a “disputa” pelas duas vagas, o Orixá Ibeji (Yori). O que fazer diante deste dilema?
Assim uns criaram os Orixás menores, outros os raios onde em cada raio poderia haver mais de um Orixá, outros 7 pares de Orixás, entre outras engenharias para ampliar o número de Orixás, ampliando o número de 7.
Por fim encontraremos casas e autores que não se limitam ao número 7, e que simplesmente resolvem o problema com um número maior de Orixás. Nestes casos é mais comum encontrarmos 9 Orixás.
Dado o problema, a polêmica, como resolvemos isto em nossa casa?
Para responder esta questão tenho que trazer aqui como em minha raiz esta questão está posta.
Por minha raiz entendam a tradição das casas que antecedem a minha e das quais saíram os pais e mães-de-santo. Cultuam-se como Orixás os cinco incontroversos (Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô e Yemanjá) e Iansã e Oxum. Nesta composição acredito que há um equilíbrio muito bonito e porque não, de certa forma, perfeito. Temos os Orixás masculinos Ogum, Oxossi e Xangô; e femininos Yemanjá, Iansã e Oxum. E por fim temos Oxalá unindo o lado maternal e o paternal de Deus.
Em nossa casa temos estes Orixás cultuados.
Mas e Omolu/Obaluaê e Nanã? São Orixás? O que são?
Esta foi uma questão que em minha preparação para assumir o Terreiro de Umbanda Luz, Amor e Paz, Cabana do Pai Tobias de Guiné, como uma das mais importantes.
Poderia eu abrir mão do número 7? Não seriam sete os momentos da criação e assim sete não seriam os Orixás? Não são sete as linhas da Umbanda?
Para incrementar o problema devo dizer que minha relação com o Sr. Omolu/Obaluaê é muito forte e estreita, acredito, como acreditava, que nenhum Orixá, dos mencionados, trazia em si as forças e os axés do Sr. Omolu. Nenhum dos 7 Orixás representava como seu ponto de força a terra, bem como nenhum dos Orixás apresentava características que tratavam da vida e da morte carnal como Omolu e como Nanã.
Assim, pedi para os Orixás, por meio das entidades, que trouxessem uma resposta a este meu anseio. E a resposta que me veio foi a que hoje apresento a todos.
Os Orixás que assumem a cabeça de um filho são sete, pois sete são os momentos da criação, sete é o princípio universal da união entre a matéria (quatro ou princípio quaternário) e o espírito (três, ou princípio ternário ou trino, ou ainda a trindade divina). Assim em minha casa assumem a cabeça de um filho Oxalá, Yemanjá, Oxum, Ogum, Xangô, Iansã e Oxóssi.
Mas, cultuamos como Orixás o Sr. Omolu/Obaluaê e Nanã Buruquê. São Orixás, ou seja, são manifestações, emanações e qualidades diretas de Deus.
Em nossa casa 9 são os Orixás cultuados, porém 7 são os Orixás que assumem a cabeça de um filho ou de uma filha. E isto em nada desmerece ou muda o culto a estes Orixás, são emanações de Deus, e como tal não existe um mais importante do que outro.
Saravá as 7 linhas da Umbanda, saravá os 9 Orixás da Umbanda.
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