Recentemente escrevi sobre o Preconceito em nosso espaço (Preconceito, orgulho e superioridade).
Mas, em recente consulta com o Sr. Exu Marabô uma pessoa relatava um problema vivido por ele e seu companheiro. Afirmava que pela opção sexual dos dois o seu parceiro encontrava-se muito deprimido. Relatou que ele, o parceiro, não conseguia viver de forma livre com a sua opção sexual, que isto além de o deprimir, fazia com que sua vida estivesse sempre amarrada. Afirmou que o mesmo já tinha tentado, sem sucesso, se matar. Após o relato o Sr. Exu Marabô se volta para a cambone e pergunta:
- “Veja por que sempre falamos que o preconceito é tão nocivo? Se os homens e mulheres deixassem de julgar e de criar a discriminação, o preconceito, este espírito não estaria gastando sua vida tentando agradar os outros, se adequar as normas preconceituosas, e muito menos ficaria pensando em se matar. Estaria ele preocupado em como fazer de sua vida na Terra um momento de ascensão, de luz, de superar suas dificuldades, de encontrar sua fé. Mas, oprimido pelo preconceito ele fica perdido.”
Ao percebermos que são nossas ações julgadoras e excludentes que podem fazer pessoas se afastarem do que realmente importa nas nossas vidas encarnadas: buscar a felicidade abrindo mão do orgulho, do egoísmo, amando e praticando a caridade. Jesus nos deixou uma frase muito sábia, “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
Se concebemos que o amor ao próximo, o amor incondicional é o caminho para a nossa felicidade, para a nossa libertação, como vamos fazê-lo sem minimamente nos aceitarmos, nos conhecemos, nos amarmos? Ajudar as pessoas a se amarem e a se conhecerem, e assim tornar o fardo de nossas encarnações mais leve, é um dever da Umbanda.
O preconceito e a discriminação caminham longe desta trilha. Quando alguém perto de você ou você for emitir um comentário maldoso e preconceituoso, quando for fazer uma piada, pense em como suas palavras e suas energias podem prejudicar e afastar as pessoas atingidas do caminho da luz.
Dominar nossos julgamentos, percebermos que o Espírito é a eternidade e não a forma, e não a aparência, fará com que deixemos de achar que homem e mulher são diferentes, deixar de julgar as opções sexuais, a cor da pele, etc.
Seu Marabô, para finalizar afirmou:
- “Vocês vêem a forma, esta encarnação, nós vemos o espírito, o filho de Deus e dos Orixás, qual é o sexo do espírito? Qual é a cor do espírito? Na essência da criação do espírito como você diferencia estas coisas ligadas a matéria? Se vocês conseguirem ver desta forma nunca mais praticarão a discriminação e o preconceito.”
Sarava a todos, indistintamente. Sarava a Umbanda uma religião libertadora e sem preconceitos!
Mas, em recente consulta com o Sr. Exu Marabô uma pessoa relatava um problema vivido por ele e seu companheiro. Afirmava que pela opção sexual dos dois o seu parceiro encontrava-se muito deprimido. Relatou que ele, o parceiro, não conseguia viver de forma livre com a sua opção sexual, que isto além de o deprimir, fazia com que sua vida estivesse sempre amarrada. Afirmou que o mesmo já tinha tentado, sem sucesso, se matar. Após o relato o Sr. Exu Marabô se volta para a cambone e pergunta:
- “Veja por que sempre falamos que o preconceito é tão nocivo? Se os homens e mulheres deixassem de julgar e de criar a discriminação, o preconceito, este espírito não estaria gastando sua vida tentando agradar os outros, se adequar as normas preconceituosas, e muito menos ficaria pensando em se matar. Estaria ele preocupado em como fazer de sua vida na Terra um momento de ascensão, de luz, de superar suas dificuldades, de encontrar sua fé. Mas, oprimido pelo preconceito ele fica perdido.”
Ao percebermos que são nossas ações julgadoras e excludentes que podem fazer pessoas se afastarem do que realmente importa nas nossas vidas encarnadas: buscar a felicidade abrindo mão do orgulho, do egoísmo, amando e praticando a caridade. Jesus nos deixou uma frase muito sábia, “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
Se concebemos que o amor ao próximo, o amor incondicional é o caminho para a nossa felicidade, para a nossa libertação, como vamos fazê-lo sem minimamente nos aceitarmos, nos conhecemos, nos amarmos? Ajudar as pessoas a se amarem e a se conhecerem, e assim tornar o fardo de nossas encarnações mais leve, é um dever da Umbanda.
O preconceito e a discriminação caminham longe desta trilha. Quando alguém perto de você ou você for emitir um comentário maldoso e preconceituoso, quando for fazer uma piada, pense em como suas palavras e suas energias podem prejudicar e afastar as pessoas atingidas do caminho da luz.
Dominar nossos julgamentos, percebermos que o Espírito é a eternidade e não a forma, e não a aparência, fará com que deixemos de achar que homem e mulher são diferentes, deixar de julgar as opções sexuais, a cor da pele, etc.
Seu Marabô, para finalizar afirmou:
- “Vocês vêem a forma, esta encarnação, nós vemos o espírito, o filho de Deus e dos Orixás, qual é o sexo do espírito? Qual é a cor do espírito? Na essência da criação do espírito como você diferencia estas coisas ligadas a matéria? Se vocês conseguirem ver desta forma nunca mais praticarão a discriminação e o preconceito.”
Sarava a todos, indistintamente. Sarava a Umbanda uma religião libertadora e sem preconceitos!
2 comentários:
Bom dia, meu irmão.
Dê uma olhadinha no site:
http://www.oablondrina.org.br/noticias.php?id_noticia=17747
o tema é: Intolerância religiosa e discriminação racial ganham espaço na jurisprudência
Um grande abraço,
Obrigado
Vou ler, mas desde já agradeço bastante
Saravá
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