quarta-feira, 8 de abril de 2009

Desejos, sonhos e visualizações



Desde pequenos somos compelidos por nossa sociedade, e muitas vezes por nossos pais e familiares, a sermos vencedores. Nossa sociedade é calcada na busca de sucessos, de indivíduos que vencem na vida. Nossas histórias são recheadas de personagens com este perfil: de homens e mulheres que batalharam uma vida para conseguirem vencer.
Mas, que mal há em vencer na vida? Mas por que abordarmos este tema?

Quando falamos dessa pressão e dessa cobrança da sociedade para o sucesso falamos de sucesso profissional, quando falamos vencer na vida, falamos de enriquecer, de ter empresas, de ser “alguém”, tendo um cargo ou uma posição social melhor.

Será que é este o objetivo de nossas vidas na Terra dos encarnados? Será que o mais importante para nós é realmente sermos “alguém” no mundo comercial?

Para entendermos melhor o que quero dizer, comecemos por nos questionarmos quanto tempo dedicamos de nossas vidas na nossa formação profissional? Quanto tempo de nossos sonhos e devaneios sobre o futuro usamos para almejarmos posições sociais, salários maiores, melhores postos de trabalho? E quanto tempo de nossos sonhos “gastamos” para imaginarmos quão melhores podemos ser, melhores, digo menos vaidosos, menos egoístas, menos orgulhosos, mais cheios de amor, livres de preconceitos e comprometidos com a caridade?

Quando nos perguntam os objetivos de nossas vidas, nossas mentes imediatamente respondem sobre as questões materiais, mas será que é essa a função da reencarnação? É isto que levaremos desta reencarnação?

Com todas estas perguntas quero convidar a todos a uma reflexão sobre as nossas vidas, para pararmos e observarmos como dedicamos nosso suor, nosso tempo, nossas vidas para construirmos nossa vida material, e compararmos isto a quanto nos dedicamos a construção de nossa evolução espiritual.

Com isto não quero dizer que não devamos buscar melhorias em nossas vidas materiais, que não devamos estudar, buscar melhores postos de trabalho ou coisas semelhantes. O que quero dizer é que está na hora de dedicarmos um pouco mais de tempo, de suor, de nossos sonhos, desejos e vontades para nossa evolução espiritual, e que quando alguém nos perguntar sobre o que almejamos para a nossa vida, a nossa missão possamos pelo menos pensar em nossa iluminação espiritual. Afinal como disse Jesus Cristo, o meu reino não é deste mundo, ou seja nossa morada verdadeira e permanente não é a carne e sim o espírito.

Saravá, muitas horas de trabalho e muitas horas de busca espiritual.

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