Neste ano de 2008 a Umbanda estará celebrando, ou melhor, nós estaremos celebrando os 100 anos de nossa religião. O dia 15 de novembro de 1908, ficou marcado como o dia oficial da oficialização da Umbanda.
Nestes 100 anos quantos terreiros, tendas, cabanas, centros foram abertos? E quantos outros não foram fechados, ou largados? Quantas pessoas já passaram pela Umbanda, já se curaram, já se emocionaram, já se decepcionaram? Quantos pais e mães-de-santo não forma feitos, não desisitram, não criaram novos rituais?
Nestes 100 anos quantas formas de umbanda, não?!
Por isso que celebrar os 100 anos da Umbanda é celebrar a diversidade, a pluralidade desta religião brasileira, desta religião afro-indígena-brasileira. Mas para celebrarmos a diversidade precisamos celebrar a paz e a tolerância, e assim o amor. 100 anos de Umbanda, 100 anos de luta contra a discriminação, contra com racismo e a perseguição fanática de algumas seitas e religiões.
Assim celebrar estes 100 anos é dar exemplo de tolerência e harmonia religiosa, é compreender e praticar a idéia de que religião é um caminho, um meio de se chegar ao Pai, e não um fim.
Quando falamos em diversidade e na pluralidade da Umbanda, podemos destacar sua singularidade, ou seja, como ela é única, como cada casa é bela em seu modo de praticar e desenvolver o amor.
Mas para que esta celebração seja realmente digna, precisamos encontrar a unidade entre nós! E como é difícil convergir, viver e aceitar o diferente! Mas aceitar o diferente, e buscar a união pressupõe algo que nos una. E este algo não pode ser uma palavra, mesmo que esta palavra seja Umbanda.
É preciso que possamos estabelecer um mínimo de critérios, de princípios, um pacto mínimo de doutrina Umbandista para que esta união seja verdadeira, e para que possamos celebrar a paz. Assim é forçoso que estejamos todos de acordo com o bem, com o amor como a lei universal e maior para a nossa felicidade, ou seja a Umbanda, sob qualquer pretexto praticará o mal, ou se compactuará com o mal, e isto inclui os exus e as pombagiras.
Isto significa que as práticas mágicas de amarração, derrubar ou curvar "inimigos", subir no trabalho em cima de outros, só para citar alguns exemplos NÃO são práticas da Umbanda, aliás a Umbanda nasceu e continua viva justamente para combater este tipo de magia.
A crença em um Deus único com nome de Olorum, Zambi ou Deus, é outro princípio; assim como:
- a crença nas reencarnações e na lei kármica (lei de ação e reação);
- a crença na sobrevivência do espírito após a morte carnal e a possibilidade da interação entre os espíritos encarnados e desencarnados por meio da mediunidade;
- a crença nas forças da natureza como vibrações dos Orixás, criações de Deus que estão integradas a todos os seres, assim como a crença na existência dos espíritos elementares;
- a crença nos Orixás como emanações do próprio Deus;
- o uso do ritual como elemento disciplinador e canalizador dos médiuns;
- a aceitação da diversidade e da pluralidade de formas com o mesmo objetivo de amar a todos indistintamente;
- a não cobrança pelos atendimentos prestados nos terreiros e tendas (dai de graça o que de graça recebestes);
- e a vedação da utilização de animais como elementos de magia, seja pelo seu sacrifício, seja pelo uso do sangue ou de sua carne;
Alguns destes princípios serão facilmente aceitos, e incorporados, outros irão de encontro a práticas culturalmente impostas em algumas regiões como a imolação (sacrifício de animais), mas é preciso que enfrentemos estes temas, para que realmente possamos nos unir, nos respeitar e demonstrar para a sociedade o que é a UMBANDA!
Saravá a todos!
parabéns a nossa querida Umbanda!
Nestes 100 anos quantos terreiros, tendas, cabanas, centros foram abertos? E quantos outros não foram fechados, ou largados? Quantas pessoas já passaram pela Umbanda, já se curaram, já se emocionaram, já se decepcionaram? Quantos pais e mães-de-santo não forma feitos, não desisitram, não criaram novos rituais?
Nestes 100 anos quantas formas de umbanda, não?!
Por isso que celebrar os 100 anos da Umbanda é celebrar a diversidade, a pluralidade desta religião brasileira, desta religião afro-indígena-brasileira. Mas para celebrarmos a diversidade precisamos celebrar a paz e a tolerância, e assim o amor. 100 anos de Umbanda, 100 anos de luta contra a discriminação, contra com racismo e a perseguição fanática de algumas seitas e religiões.
Assim celebrar estes 100 anos é dar exemplo de tolerência e harmonia religiosa, é compreender e praticar a idéia de que religião é um caminho, um meio de se chegar ao Pai, e não um fim.
Quando falamos em diversidade e na pluralidade da Umbanda, podemos destacar sua singularidade, ou seja, como ela é única, como cada casa é bela em seu modo de praticar e desenvolver o amor.
Mas para que esta celebração seja realmente digna, precisamos encontrar a unidade entre nós! E como é difícil convergir, viver e aceitar o diferente! Mas aceitar o diferente, e buscar a união pressupõe algo que nos una. E este algo não pode ser uma palavra, mesmo que esta palavra seja Umbanda.
É preciso que possamos estabelecer um mínimo de critérios, de princípios, um pacto mínimo de doutrina Umbandista para que esta união seja verdadeira, e para que possamos celebrar a paz. Assim é forçoso que estejamos todos de acordo com o bem, com o amor como a lei universal e maior para a nossa felicidade, ou seja a Umbanda, sob qualquer pretexto praticará o mal, ou se compactuará com o mal, e isto inclui os exus e as pombagiras.
Isto significa que as práticas mágicas de amarração, derrubar ou curvar "inimigos", subir no trabalho em cima de outros, só para citar alguns exemplos NÃO são práticas da Umbanda, aliás a Umbanda nasceu e continua viva justamente para combater este tipo de magia.
A crença em um Deus único com nome de Olorum, Zambi ou Deus, é outro princípio; assim como:
- a crença nas reencarnações e na lei kármica (lei de ação e reação);
- a crença na sobrevivência do espírito após a morte carnal e a possibilidade da interação entre os espíritos encarnados e desencarnados por meio da mediunidade;
- a crença nas forças da natureza como vibrações dos Orixás, criações de Deus que estão integradas a todos os seres, assim como a crença na existência dos espíritos elementares;
- a crença nos Orixás como emanações do próprio Deus;
- o uso do ritual como elemento disciplinador e canalizador dos médiuns;
- a aceitação da diversidade e da pluralidade de formas com o mesmo objetivo de amar a todos indistintamente;
- a não cobrança pelos atendimentos prestados nos terreiros e tendas (dai de graça o que de graça recebestes);
- e a vedação da utilização de animais como elementos de magia, seja pelo seu sacrifício, seja pelo uso do sangue ou de sua carne;
Alguns destes princípios serão facilmente aceitos, e incorporados, outros irão de encontro a práticas culturalmente impostas em algumas regiões como a imolação (sacrifício de animais), mas é preciso que enfrentemos estes temas, para que realmente possamos nos unir, nos respeitar e demonstrar para a sociedade o que é a UMBANDA!
Saravá a todos!
parabéns a nossa querida Umbanda!